quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ESCOLA REALIZA SEU FESTIVAL LITERÁRIO 2010

A Escola Municipal Professora Mareci Gomes dos Santos realiza seu Festival literário 2010 para incentivar o hábito de leitura dos alunos.

Dentre os autores trabalhados, podemos destacar: Luís da Câmara Cascudo, Ziraldo, Monteiro Lobato e Maurício de Souza.

Serão tabalhadas duas modalidades de apesentações, envolvendo salas temáticas e apesentações de palco.

ALUNOS PARTICIPAM DO FESTIVAL LITERÁRIO

Os alunos do 4º Ano B do turno matutino participam do Festival Literário 2010 da Escola Mareci Gomes com os contos e lendas de Câmara Cascudo.
Dramatizaram o Conto Papagaio Real de Câmara Cascudo.

Câmara Cascudo: O Papagaio Real

O Papagaio Real, de Câmara Cascudo, conta a história de duas moças que eram irmãs e moravam juntas. Uma era boa e a outra maldizente e preguiçosa.

A irmã mais velha descobriu que a outra irmã recebia a visita de um papagaio que se transformava num belo príncipe. Colocou cacos de vidro no peitoril da janela onde o papagaio pousava e na bacia onde ele tomava banho. O papagaio cortou-se todo e foi embora.

Depois de muito chorar, a moça saiu pelo mundo procurando o Reino de Acelóis onde o príncipe estava doente. Ela fez um acordo com o rei para receber de tinta e papel metade do reinado para salvar o príncipe.

Câmara Cascudo estudou profundamente o folclore e a cultura do povo brasileiro e os alunos do 4º Ano B destacam que o Papagaio Real é um belo conto que desperta a imaginação das crianças.

CASCUDO, Luís da Câmara. Papagaio Real. Contos Tradicionais do Brasil. Global, 2000.

Conto potiguar: Couro de Piolho

Couro de Piolho é um conto do escritor, folclorista e jornalista Câmara Cascudo, feito para crianças e jovens.
Conta a história de uma princesa que estava penteando o cabelo quando achou um piolho no pente.
Ela guardou o piolho dentro de uma caixinha. O piolho cresceu tanto, que o rei fez uma cadeira com o couro do piolho. Quem adivinhasse de que era feito o couro da cadeira, casaria com a princesa.
João, um rapaz meio amalucado, mas muito esperto, descobriu que o couro da cadeira era de piolho, mas a princesa não quis casar com ele.
Para dificultar, o rei mandou ele levar para o castelo cem coelhos e um saco cheio de mentiras.
Couro de Piolho é uma história muito interessante, mas nem chega perto de ser real, segundo os alunos do 4º Ano B do turno matutino da Escola Mareci Gomes.
Faz parte das lendas e contos do folclore de Câmara Cascudo. Ele viveu no bairro da Ribeira em Natal, Rio Grande do Norte. Contava histórias ouvidas dos avós, pescadores e criadas.
CASCUDO, Luís da Câmara. Couro de Piolho. Contos Tradicionais do Brasil. Editora Global, 2000.